Conheça o corpo de jurados do Prêmio Jabuti 2024.
Claudia Matarazzo é jornalista e especialista em etiqueta e comportamento. Autora de 21 livros sobre comportamento, moda e inclusão social, ganhou o Prêmio Abril de Jornalismo e hoje escreve para vários veículos de comunicação. Consultora de Comportamento na Rede Globo nos programas: Encontro, É de Casa e Mais Você, de Ana Maria Braga. Viaja por todo o Brasil ministrando palestras e workshops na área do comportamento pessoal e profissional, moda e tendências e etiqueta nas mídias sociais. Exerceu de 2006 a 2014 a Chefia do Cerimonial do Governo do Estado de São Paulo, sendo responsável por todo o planejamento de eventos do governador durante esse período. Desde 2015, oferece vários cursos EAD com esses temas no Portal de Ensino www.claudiamatarazzoensina.com.br.
Lu Fernandes é jornalista profissional desde 1975. Trabalhou nas áreas de política, direitos humanos e saúde nos jornais Folha de S. Paulo e Jornal do Brasil e como repórter e redatora na Editora Bloch e Rede Record. Foi presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo entre 1982 e 1984. Fundou a Agência Lu Fernandes Comunicação e Imprensa, especializando-se na divulgação de instituições e eventos ligados à Educação e Cultura, entre eles a Bienal Internacional do Livro em São Paulo, Festa Literária de Paraty e Jornadas Literárias de Passo Fundo. Criou e dirigiu a Editora Barcarolla, pela qual publicou livros dedicados à política, temas contemporâneos e filosofia.
Mansur Bassit é paulistano e, desde fevereiro de 2021, atua como gerente de pesquisa do Observatório de Turismo e Eventos da cidade de São Paulo na SPTuris, empresa da Prefeitura de São Paulo. O Observatório é apoiado pela SMTur. Foi secretário da Economia da Cultura no Ministério da Cultura após ter dirigido por 6 anos a Câmara Brasileira do Livro. Desde 2019 é presidente da Associação dos Amigos e Patronos da Biblioteca Mário de Andrade. Formado em Propaganda e Marketing pela ESPM e com MBA no Instituto de Educação e Pesquisa – Insper, trabalhou na Imprensa Oficial do Estado de São Paulo onde foi responsável pela área comercial e das livrarias da empresa. Na CBL organizou grandes e importantes eventos como a Bienal Internacional do Livro de São Paulo, o Prêmio Jabuti, Congresso Internacional do Livro Digital, entre outros.
Amara Moira é travesti, feminista, doutora em teoria e crítica literária pela Unicamp e autora dos livros "E se eu fosse puta" (n-1 edições, 2023) e "Neca: romance em bajubá" (Companhia das Letras, 2024). Além disso, é colunista do UOL Esporte e da plataforma Fatal Model. Atualmente atua como coordenadora no Museu da Diversidade Sexual, em São Paulo.
Leandro Karnal é gaúcho de São Leopoldo (RS). Historiador, possui doutorado pela Universidade de São Paulo e foi professor na Unicamp por mais de 20 anos. Palestrante, autor de 23 livros como “Preconceito, uma História” (Cia das Letras), “O Dilema do Porco Espinho” (Planeta), “Pecar e Perdoar” (Planeta) e “Conversas com um Jovem Professor” (Contexto). É colunista fixo do Estadão e de outros jornais do Brasil. Karnal é membro da Academia Paulista de Letras.
Lygia Maria é jornalista paraense formada pela Universidade Federal do Pará, com pós-graduação em Jornalismo Cultural pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), mestrado em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e doutorado em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Pesquisa história da imprensa, indústria cultural, teoria da notícia e linguagem jornalística. Já trabalhou na TV Cultura do Pará, na TV Cultura de São Paulo e, atualmente, é colunista da Folha de São Paulo.
Alcimar Frazão é quadrinista e ilustrador, formado em Artes Visuais pela ECA-USP. De 2005 a 2010 integrou o coletivo de quadrinhos “O Contínuo”, onde publicou 7 edições e 2 álbuns especiais. É autor dos romances gráficos “Ronda Noturna” (Zarabatana, 2014), “O Diabo e Eu” (Mino, 2016) e “Cadafalso” (Mino, 2018), livro incluído no PNL do governo português, 2019/2020. É coautor do álbum “Lovistori” (Brasa, 2021), feito em parceria com Lobo. O livro foi vencedor do ProAC HQ de 2019, Troféu HQMix, Arte Finalista, e Prêmio Minuano de Literatura, História em Quadrinhos. Seu trabalho mais recente é o romance gráfico “A Filha do Homem” (Mino, 2024), um terror com contornos neopentecostais feito em parceria com João Azeitona e Paulo Santos. O trabalho de Frazão é publicado no Brasil, Peru, Portugal e Espanha.
Marcelo D'Salete é autor de histórias em quadrinhos, ilustrador e professor. Publicou o álbum “Cumbe” (Veneta, 2014), que aborda o período colonial e a resistência negra contra a escravidão no Brasil. O livro foi publicado em Portugal, França, Áustria, Itália, Espanha e EUA (Fantagraphics). Cumbe foi selecionado pelo PNLD literário de 2019 para o Ensino Médio, Plano Ler + como recomendação de leitura para escolas de Portugal e premiado no Eisner Awards 2018 na categoria Best U.S. Edition of International Material. “Angola Janga - Uma história de Palmares” (Veneta, 2017) trata dos antigos mocambos da Serra da Barriga, mais conhecidos como Quilombo dos Palmares. “Angola Janga” foi agraciado pelo Prêmio Grampo Ouro 2018, HQMIX 2018, Jabuti 2018 e o Rudolph Dirks Award 2019 (Melhor Roteiro América do Sul). A obra foi selecionada pelo PNLD literário de 2019 para o Ensino Médio. O livro foi publicado também na França, Portugal, Áustria, Espanha, Polônia e EUA. A obra “Encruzilhada” (Veneta, 160), relançada em 2016, trata de violência, jovens negros e discriminação em grandes cidades. “Mukanda Tiodora” (Veneta,) traz a São Paulo da década de 1860 a partir da experiência de uma mulher negra escravizada. Uma história emocionante, inspirada em fatos reais, em uma edição rica em materiais de apoio, que inclui textos das historiadoras Cristina Wissenbach e Silvana Jeha, uma cronologia da luta abolicionista em São Paulo e, pela primeira vez, a reprodução integral das cartas de Tiodora. O livro foi premiado com o Grampo de Ouro, HQMix Jabuti em 2023.
Marcelo Jackow é arquiteto, diretor de criação e proprietário da Caselúdico cenografia. Suas criações e execuções cenográficas incluem: Semana Cultural Centenário Brasil/Japão com Jun Nakao 2008, Expo Castelo Rá Tim Bum - MIS 2014, CCBB RJ 2015 e Memorial da América Latina 2016, Tim Burton - MIS 2015, X-Men - MIS 2015, Experiência Alice - Shopping JK 2016, Silvio Santos - MIS 2016, Mickey 90 anos - Shopping JK 2018, 50 anos de TV Cultura - Shopping Eldorado 2019, Musicais no Cinema - MIS 2019, Quadrinhos no MIS com Ivan Costa em 2018, Batman 80 anos - Memorial da América Latina 2019, 100 anos de rádio no Brasil - Abert 2022, Paulo Caruso - Solar Fábio Prado 2023, Terror no MIS em 2024, Ghostbusters no MIS em 2024, Heróis DC - Morumbi Shopping com Ivan Costa em 2024 e Flávio Colin - Sesc 14 Bis com Ivan Costa (em produção).
Ana Teresa Gavião tem graduação em Pedagogia (PUC), mestrado e doutorado em Psicologia e Educação (USP). Possui especialização em Coordenação Pedagógica pela Universidad Torcuato Di Tella, RedSolare (Argentina) e Reggio Children e obteve o título Recognition Process for Teacher Educators on the Reggio Emilia Approach, Itália. Pesquisa nas Escolas de Educação Infantil de Reggio Emilia (2005 e 2008), também participou da Semana de Estudos no Centro Internacional Malaguzzi (2005 a 2019) e do Network em Reggio Emilia, Itália (2022, 2023 e 2024). Foi assessora de Creches da Secretaria Municipal de Jundiaí (2009–2012), revisora técnica do Referencial Curricular Municipal para a Educação Infantil: Salvador (2015), Jundiaí (2013) e Currículo Paulista (2019). Especialista de Bebês: Revista Nova Escola (2018). Membro do Conselho Estadual de Educação de SP.
Camile Mendrot é editora formada em Produção Editorial pela Universidade Anhembi Morumbi, e, desde a graduação se dedicou aos estudos de literatura infantil e juvenil. Especializou-se em Literatura e Crítica Literária pela PUC-SP, direcionando a pós-graduação para o mesmo universo da literatura infantil. Cursou o Máster em Edição de Livros na Universidad Complutense de Madrid e Universidad Internacional Menéndez Pelayo (Espanha), com bolsa da Fundación Carolina e do SIALE (Sociedad Iberoamericana de Amigos del Libro y la Edición). Mais tarde, fez mestrado em Livros e Literatura para Crianças e Jovens pela Universidade Autônoma de Barcelona. No âmbito profissional, ao longo de seus 24 anos de atividade, atuou como editora em grandes e expressivas casas editoriais brasileiras e como palestrante e professora em universidades. Há 14 anos tem seu próprio estúdio de produção editorial, o Ab Aeterno, e por meio dele, desenvolve projetos e serviços editoriais a diversas editoras e empresas nacionais e internacionais. Fez parte do Conselho Curador do Prêmio Jabuti nas edições de 2019, 2020, 2021 e 2022.
Miguel Arcanjo Prado é jornalista, CEO do Blog do Arcanjo, desde 2012, e do Prêmio Arcanjo, desde 2019. Mestre em Artes pela UNESP, pós-graduado em Cultura pela ECA-USP, bacharel em Comunicação pela UFMG e crítico da APCA, da qual foi vice-presidente. Coordena a Extensão Cultural da SP Escola de Teatro e faz o Arcanjo Pod. Está entre os melhores jornalistas culturais do Brasil pelo Prêmio Comunique-se. Passou por Globo, Record, Folha, Abril, UOL, Huffpost, Band, CBN e Gazeta. Integra os júris do Prêmio Arcanjo, APCA, Sesc Melhores Filmes, Prêmio Bibi Ferreira, Prêmio DID, Prêmio do Humor, Guia da Folha, Prêmio Canal Brasil, Prêmio Jabuti e Prêmio Parada SP. Ganhou os prêmios Nelson Rodrigues – ANCEC, Inspiração do Amanhã, África Brasil, Leda Maria Martins e Mário de Andrade do Prêmio Governador de São Paulo.
Gustavo Rossetti Viana nasceu em São Paulo (SP), em 1978. É jornalista, repórter, editor, redator e escritor, com mais de 25 anos de experiência profissional. Trabalhou como repórter para sites, revistas e jornais como a Gazeta Mercantil, Folha de S.Paulo e Valor Econômico. Atuou como redator do Pacto Global das Nações Unidas (ONU) e do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). Com experiência como editor e coautor de biografias, livros-reportagem e relatórios de sustentabilidade, entre eles os livros “Guerreiras Populares Quilombolas” (Raka Comunicações), “UM BRASIL | 10 anos” (FecomercioSP) e “FHC - 80 anos” (editora Jatobá), publicou recentemente seu primeiro romance, “Canceriano Sem Lar”, pela Giostri Editora. Trabalha atualmente na produção de quatro biografias de grandes figuras do cenário nacional.
Márcia Mura é educadora, escritora, doutora em História Social pela USP, aprendiz dos conhecimentos repassados pelas mais velhas e mais velhos, pratica a pedagogia da afirmação indígena a partir das aprendizagens vivenciadas no território e fazendo o caminho das águas pelos rios de memórias e a partir das vivências indígenas feitas com Tanã/Atatuyky Mura e Lucas/Antorokay Mura. Em 2010 foi contemplada com o prêmio de intercâmbio cultural pelo MINC. Faz uso da atuação na academia, nas escolas, na música, no cinema, na literatura e história indígena, como ferramenta de luta. Autora dos livros: “O espaço lembrado: experiências de vida em seringais da Amazônia”, EDUA, 2013, “Tecendo fios de memórias Mura e de outros parentes”, Pachamama, 2022. “O curumim do Rio do Machado”, PDF, 2021. Faz parte de algumas coletâneas de literatura indígena, dentre elas, “As 29 Poetas Hoje”, Companhia das Letras, 2021, “Álbum Biográfico: Guerreiras da Ancestralidade”, “Mulherio das Letras Indígenas”, 2022, “Uma Antologia de Literatura Indígena - Originárias”, Companhia das Letras, 2023, “Wayrakuna: Polinizando a vida e semeando o Bem Viver”, UEPG, 2023. Foi contemplada pelo primeiro edital da Agência Pública para Repórteres Indígenas, por meio do qual escreveu a matéria “A Vida antes e depois das Hidrelétricas” publicada em português no Brasil e em francês em Paris e também resultou num mini-doc. No campo do áudio visual dirigiu dois minidocumentários: “Mura em Marcha”, 2021 “A Vida Antes e Depois das Hidrelétricas”, 2023. No campo da música, participou da composição de músicas do cantor popular Iremar Antonio Ferreira e compôs uma música chamada: “Memórias Cantadas” que foi gravada pelo Instituto Cultural Ajuri de Parintins na Voz de Márcia Siqueira. Na academia atua como pesquisadora, historiadora, oralista na perspectiva indígena. No território atua como educadora e ao mesmo tempo aprendiz daqueles e daquelas que fazem roça e sabem dos saberes das águas, das florestas e dos seres que habitam esses espaços: vovós, vovôs, mãe, tias, tios, irmãs, irmãos, primas, primos, parentes afins e por afinidades da grande floresta genealógica que apresentou na tese de doutorado e fazem parte das vivências coletivas no dia a dia nos espaços onde entramos: território em reivindicações e demarcados, nas reservas extrativistas, nos antigos seringais, nas localidades ribeirinhas e na cidade.
Nílson José Machado é professor titular (sênior) da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP). Nasceu em Olinda/PE, vindo estudar em São Paulo em 1964. Ingressou na USP como docente em 1972, no Instituto de Matemática e Estatística. Em 1984, transferiu-se para a Faculdade de Educação. É mestre em História e Filosofia da Educação pela PUC-SP (1981), doutor em Filosofia da Educação pela USP (1989), livre-docente em Epistemologia e Didática pela FEUSP (1994), sendo professor titular desde o ano 2000. É membro titular da Academia Paulista de Educação (Cadeira 22). É membro do Comitê Executivo da Cátedra Alfredo Bosi de Educação Básica, sediada no IEAUSP.
Antonio Carlos Secchin é professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Poeta com oito livros publicados, entre eles “Todos os ventos”, ganhador de três prêmios para melhor livro do gênero publicado no Brasil em 2002. Em 2018 publicou, na área da literatura infantil, “O galo gago”, que foi contemplado com o Selo 10 da Cátedra de Leitura da UNESCO. Ensaísta, ganhador do Prêmio da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) de 2018 com “Percursos da poesia brasileira, do século XVIII ao XXI”, considerado o melhor livro de ensaios publicado no país nesse ano. Secchin foi várias vezes jurado do Prêmio Camões e já proferiu mais de 600 palestras em quase todos os estados do Brasil e no exterior. Autor de cerca de 800 textos (poemas, contos, ensaios) publicados nos principais periódicos literários brasileiros e internacionais. Eleito em 2004 para a Academia Brasileira de Letras, atualmente é o secretário-geral da instituição. Em 2013, a editora da UFRJ publicou “Secchin: uma vida em letras”, volume com 88 artigos, ensaios e depoimentos sobre a sua atuação nos campos da poesia, do ensaísmo, do magistério e da bibliofilia. Em 2019, recebeu o Grande Prêmio Cidade do Rio de Janeiro, da Academia Carioca de Letras, pelo conjunto de sua obra.
José Francisco Hillal Tavares de Junqueira Botelho, ou José Francisco Botelho, nasceu em Bagé, Rio Grande do Sul, em 1980. Escritor, tradutor, jornalista e poeta, é autor de “A Árvore que Falava Aramaico” (Zouk, 2011), “Cavalos de Cronos” (Zouk, 2018), “E Tu Serás um Ermo Novamente” (Patuá, 2021) “A Odisseia da Filosofia” (Maquinaria Sankto, 2021) e “Guerra do Paraguai: Vidas, personagens e destinos no maior conflito da América do Sul” (Harper Collins, 2021 – com Laura Ferrazza). Especializado em tradução de poesia, verteu obras de Chaucer e Shakespeare, entre outros. Também traduziu diversos prosadores, como Arthur Conan Doyle, Bram Stoker e Patricia Highsmith. É doutor em Letras pela UFRGS.
Pedro Fernandes Galé é professor de Estética no Departamento de Filosofia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Foi pesquisador convidado na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Formado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP) obteve na mesma instituição os títulos de mestre e doutor e sua tese de doutorado “Winckelmann: uma história da arte entre a norma e a forma” foi vencedora do prêmio Tese Destaque em Humanidades. Desde 2009 é editor executivo da Revista Discurso – órgão do departamento de Filosofia da USP. Tem diversos artigos publicados em livros e periódicos, é também autor do livro “Goethe: o olhar e o mundo das formas” (Edições 70). Traduziu em 2019, juntamente com outros dois colegas, os “Ensaios filosóficos” de Adam Smith.
Antônio Carlos de Moraes Sartini é formado em Direito pela PUC-SP e há 35 anos atua na área cultural como produtor, administrador, consultor, gestor público e curador. Entre os anos de 1994 e 2005 ocupou vários cargos de chefia junto à Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, tais como delegado regional de Cultura de Sorocaba, diretor do Departamento de Formação Cultural, diretor da Oficina Cultural Oswald de Andrade e diretor do Departamento de Atividades Regionais da Cultura. Entre os anos de 2005 e 2006 ocupou o cargo de diretor do Departamento de Teatro da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Foi o primeiro diretor do Museu da Língua Portuguesa, cargo que ocupou por 10 anos. No ano de 2023 foi convidado a implantar e gerenciar o espaço cultural O Mundo do Circo, da Secretaria de Estado da Cultura Economia e Indústria Criativas de São Paulo. Foi curador do Prêmio São Paulo de Literatura e curador da 4ª. Festa Literária Internacional de Maringá, no ano de 2017. Foi membro da Comissão de Curadores do Prêmio Jabuti por vários anos e curador da 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Atuou, também, como curador do Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto e da Bienal de Dança de Santos. Entre os anos de 2013 e 2017 atuou como conselheiro da Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa para projetos relacionados à língua portuguesa. Desde 2017 vem participando da comissão julgadora de diversos editais públicos, tais como o ProAC (Estado de São Paulo); Fomento ao Teatro e Fomento ao Circo para a Cidade de São Paulo, editais da Lei Aldir Blanc nos municípios de São Paulo, Iguape, Registro e Piracicaba e editais da Lei Paulo Gustavo do estado de São Paulo e município de Guaratinguetá. Ao longo destes anos já proferiu palestras em diversas instituições como: Universidade de São Paulo, Universidade Anhembi Morumbi, Paço das Artes, Universidade Federal da Bahia, Universidade de Braga, Universidade Nova de Lisboa, Instituto de Ensino Superior de Cabo Verde e Universidade do Estado da Georgia. No ano de 2011 foi agraciado com a Ordem das Artes e das Letras, concedido pelo Ministério da Cultura da França no grau de Cavaleiro.
Diego Ribeiro é empresário, faixa preta de jiu-jitsu, booktuber e blogueiro editor do "Stalo". Seus artigos e resenhas contundentes, e por vezes poéticas, foram utilizadas periodicamente pelas maiores editoras do país como Faro, LeYa, Arqueiro, Suma de Letras, Record, Bertrand, Morro Branco etc. Ele reside no RJ com sua esposa Lívia, sua filha Ayla e seus dois gatos vikings Floki & Helga em meio a sua biblioteca com mais de 4.000 livros.
Karine Asth nasceu em Nova Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro, e mora em Recife há 19 anos. É formada em Administração pela UFPE e, desde o nascimento do primeiro filho, em 2018, dedica-se integralmente à escrita. “Dentro do nosso silêncio” é seu primeiro romance, vencedor do Prêmio Jabuti de 2023. Participou da antologia “Literatura na distância”, com organização de Raimundo Carrero, em 2020, publicou na antologia do Prêmio Off Flip de 2021 e participou da antologia “Travessias”, resultado da oficina de Escrita Criativa com o escritor Luiz Antonio de Assis Brasil.
Henrique Freitas (José Henrique de Freitas Santos) é professor associado IV da Universidade Federal da Bahia, onde atua na graduação do Instituto de Letras, bem como dos bacharelados interdisciplinares. Doutor em Teorias e Críticas da Literatura e da Cultura, é docente do quadro permanente dos Programas de Pós-Graduação em Literatura e Cultura e PROFLETRAS. Coordena nesta mesma IFES o grupo de pesquisa YORUBANTU e os cursos de línguas africanas do NUPEL. Curador, poeta e crítico literário, tem pós-doutorado em Estudos Literários pela Obafemi Awolowo University (Ile-Ife, Nigéria). Realiza atualmente outro pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural da UNEB/Alagoinhas desenvolvendo o projeto “Literatura-terreiro: teoria, historiografia e crítica (negro-)brasileiras em transe”. É autor, dentre outros trabalhos, do livro de crítica “O Arco e a Arkhé: ensaios de literatura e cultura (Editora Ogum´s Toques Negros, 2016).
Lourival Holanda é do sertão do Araripe, Pernambuco. Cursou Filosofia em Paris (Universidade de Paris 8), doutor pela Universidade de São Paulo, professor titular da Universidade de Federal de Pernambuco, presidente da Academia Pernambucana de Letras, membro do Instituto Arqueológico Geográfico Histórico de Pernambuco. Suas publicações incluem: “Fato e Fábula” (Manaus: EdUFAM, 1999), “Sob o signo do silêncio” (SP: Edusp, 1992), “Realidade inominada” (Recife: Cepe, 2019) e “Um homem livre: Montaigne” (Lisboa: Astrolábio, 2023).
Pedro Almeida é jornalista e professor de Literatura, com sólida formação em Marketing pela Universidade de Berkeley. Com 31 anos de experiência no setor editorial, atuou como publisher em prestigiadas editoras de médio e grande porte, abrangendo tanto a ficção quanto a não ficção, e editando trabalhos de autores nacionais e internacionais. Foi editor em diversas editoras, incluindo W11 Editores/Editora Francis, Ediouro, Novo Conceito, Leya, Larousse, Saraiva. Atuou como editor-associado para editoras como Arx, Caramelo, Planeta. É professor de MBA em Publishing desde 2011, contribuindo para a formação de novos profissionais na área.
Carina Flexor é docente da Faculdade de Comunicação, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade de Brasília (UnB). Doutora em Arte e Cultura Visual pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Pesquisadora do MediaLab – Grupo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Mídias Interativas e do MediaLab – Laboratório de Pesquisa em Arte Computacional. Primeiro lugar no Prêmio Jabuti, na Categoria Projeto Gráfico, em 2010. Transitando entre os campos da Comunicação, Design e Artes, desenvolve pesquisas/projetos/produtos artísticos tendo como enfoque os livros digitais, a experiência da leitura, a cultura visual e a relação arte e tecnologia.
Clayton Policarpo é doutorando e mestre em Tecnologias da Inteligência e Design Digital, pela PUC-SP, com pesquisa em arte computacional, tecnologia e sociedade. Especialista em Estéticas Tecnológicas e graduado em Arquitetura e Urbanismo, possui trabalhos como artista multimídia, diretor de arte e designer na concepção e execução de peças gráficas e digitais, além de textos publicados em periódicos e livros no Brasil e exterior. Atua como diretor do Centro de Referência em Educação Mario Covas, na Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, em projetos para preservação da memória histórica e institucional da educação paulista e em iniciativas de incentivo à leitura. É professor convidado da especialização em Cultura Material Consumo: Perspectivas Semiopsicanalíticas, na ECA-USP.
Martin Grossmann é professor titular da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP) desde 2006. Sua trajetória acadêmica e cultural nessa Universidade teve início em 1985. É cocriador e coordenador do Fórum Permanente, uma plataforma crítica especializada em analisar e discutir a relação entre arte e cultura contemporâneas e seus espaços de recepção e interface social. É coordenador acadêmico da Cátedra USP de Arte & Cultura, criada no Instituto de Estudos Avançados - IEA em 2015, onde foi diretor de 2012 a 2016. Antes desses cargos, foi diretor do Centro Cultural São Paulo (2006-2010) e vice-diretor do Museu de Arte Contemporânea (MAC-USP) em São Paulo, de 1998 a 2002. A pesquisa interdisciplinar de Grossmann discute, entre outros, o museu contemporâneo, como também a transição da cultura material para uma cultura na virtualidade.
Fabio Victor é jornalista e pesquisador, autor de "Poder Camuflado - Os militares e a política, do fim da ditadura à aliança com Bolsonaro" (Companhia das Letras), ganhador do Prêmio Jabuti 2023 na categoria Biografia e Reportagem. Está em sua segunda passagem pela Folha de S.Paulo, da qual é repórter especial. Foi repórter da revista Piauí de 2017 a 2020. Fez coberturas em mais de trinta países dos cinco continentes. Ganhou o Prêmio Folha 2017, nas categorias Reportagem e Especial, e foi o único brasileiro entre os três finalistas do Prêmio Gabo 2019.
Igor Gielow é jornalista desde 1992, quando começou a trabalhar como repórter de polícia na Folha da Tarde. Foi editor-assistente, editor-adjunto e editor na Folha de S.Paulo. Chefiou a sucursal de Brasília do jornal de 2003 a 2016, como secretário de Redação e diretor, nos governos Lula, Dilma e Temer. Paralelamente, desenvolveu uma carreira no exterior, iniciada como correspondente em Londres em 1996. Fez coberturas em cerca de 40 países, com destaque para guerras e conflitos, como no Iraque, Israel, Argélia, Irlanda do Norte, Ucrânia, Paquistão e Afeganistão. Dessa experiência colheu as bases do enredo de “Ariana”, romance publicado em 2015 pela Editora Record. Nasceu em 1973 em São José dos Campos (SP) e reside na capital paulista, onde ainda trabalha na Folha, como repórter especial.
Suzana Singer é jornalista, editora de especiais e seminários da Folha de S.Paulo. Já foi secretária de Redação, responsável pela edição final do jornal, e ombudsman da Folha por quatro anos.
Emerson Bento Pereira é administrador de Empresas pela FGV e especializado em Gestão Avançada, Administração e Negócios pelo INSEAD-FDC e Amana-Key. Mestre em Administração pela Fundação Dom Cabral. Executivo do setor educacional há mais de 23 anos, responsável pelas áreas de Inovação e Tecnologia. Atua como diretor de Tecnologia Educacional, lidera todas as frentes de Inovação Digital e TI em importante instituição de ensino brasileira.
Jandaraci Araujo é professora, escritora e empresária. Atua como conselheira de Administração do Museu Afro Brasil, Instituto Inhotim. É advisor do Women Directors Brasil e Capitalismo Consciente Brasil.
Marcelo Tas é comunicador, ator, roteirista e educador. A ênfase de seu trabalho está em explorar as fronteiras da linguagem nas várias mídias onde atua. Entre suas obras destacam-se: o repórter ficcional Ernesto Varela, as séries Rá-Tim-Bum (TV Cultura), o humorístico CQC (Band) e o Provoca (TV Cultura). Na área da educação, Tas já publicou três livros (“Hackeando Sua Carreira - como ser relevante num mundo em constante transformação”; “É Rindo Que se Aprende”, em colaboração com Gilberto Dimenstein; “Cidadania Obscena”, em colaboração com Mario Sérgio Cortella e), coordenou a criação do Telecurso (Grupo Globo) e games interativos para o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, e Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.
Ghisleine Trigo Silveira nasceu em Barra Bonita, no interior do Estado de São Paulo, em 18 de fevereiro de 1949. É graduada em Biologia e Pedagogia, com mestrado e doutorado em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da USP. Foi professora de Biologia, diretora de escola e supervisora de ensino na rede pública estadual paulista, além de atuar também no Ensino Superior em diferentes instituições. Atuou na coordenação e elaboração de materiais didáticos para o Ensino Fundamental e Ensino Médio da rede pública estadual de São Paulo, nas diferentes áreas curriculares. Integrou a equipe do Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e de Ação Comunitária, atuando na implantação, na coordenação e na avaliação de projetos sociais, tanto para organizações sem fins lucrativos quanto para a área de investimento social privado de empresas. Coordenou o processo de elaboração da última versão da Base Nacional Comum Curricular. É membro da Academia Paulista de Educação e, atualmente, preside a Câmara de Educação Básica do Conselho Estadual de Educação de São Paulo.
Katia Stocco Smole é diretora executiva do Instituto Reúna, conselheira do Conselho Estadual de Educação, ex-secretária Nacional de Educação Básica do MEC, doutora e mestre em Educação com área de Concentração em Ensino de Ciência e Matemática pela FEUSP.
Maira Habimorad desde 2020 é CEO do INTELI – Instituto de Tecnologia e Liderança, faculdade sem fins lucrativos fundada pelos sócios do BTG. Por dois anos atuou como vice-presidente acadêmica e de Inovação do Ibmec. Trabalhou por 18 anos no Grupo Cia de Talentos, sendo sete anos como CEO, atuando em recrutamento, seleção e gestão de programas de desenvolvimento de trainees, estagiários e gestores para as maiores empresas da América Latina. Foi também cofundadora do Bettha.com – plataforma online de educação para carreira, coautora do livro “Sua Carreira”, da coleção Conta Corrente, membro do Conselho de Administração do Banco Pan e dos Conselhos Consultivos da Cia de Talentos, Recode e do Comitê de Responsabilidade Social do BTG. Sua graduação foi em Relações Internacionais na FAAP, especialização em Gestão de Recursos Humanos na FIA e Leadership Management na Haas School of Business – Berkeley. Atualmente cursa Filosofia na Universidade Mackenzie.
George Benson Acohamo é publicitário com mais de duas décadas de experiência no mercado de mídia digital. Benson iniciou sua trajetória em 1997 como designer na MediaLab, uma das primeiras agências interativas do Brasil. Lá, gerenciou sites e campanhas online para grandes clientes. Apaixonado por inovação e negócios, cofundou a AgentWeb, agência reconhecida nacionalmente por seu trabalho criativo para marcas como Pelé, Coca-Cola, Petrobras e Shell. Em seguida, mudou-se para São Paulo e se juntou ao portal Zip.Net, assumindo a direção criativa e de conteúdo. Integrou a equipe da Africa Creatives e posteriormente, atuou em agências como FBiz e DPZ, aprimorando a presença digital de grandes marcas. Sua jornada incluiu passagens como diretor criativo digital na NBS e especialista em Branded Content na Loducca Publicidade, além de jurado em prêmios como Effie Awards e Cannes Lions, o maior prêmio de publicidade do mundo. Em 2014, assumiu a vice-presidência de marketing da ParaMaker e, em seguida, a liderança no Brasil e América Latina da ad2games. Em 2017, fundou a BSN, agência que presta serviços para clientes como Google, C&A e Renner. Benson também é diretor da Associação Brasileira de Propaganda e faz parte do Conselho do Museu Afro Brasil Emanoel Araújo.
Marcello Nitz é engenheiro de alimentos pelo Instituto Mauá de Tecnologia - IMT (1995), mestre em Engenharia de Alimentos (1999) e doutor em Engenharia Química pela Unicamp (2006). É atualmente reitor do Centro Universitário do IMT. Tem carreira docente consolidada em ensino e pesquisa, tendo coordenado cursos, lecionado e sido responsável por disciplinas da graduação e pós-graduação na área de Engenharia de Processos Químicos e de Alimentos. Tem experiência empreendedora, tendo participado da criação de duas start-ups, nas áreas farmacêutica e de alimentos. É entusiasta da educação em engenharia. Trabalha para promover práticas e currículos que preparem os profissionais com as competências necessárias para inovar e ajudar a enfrentar os grandes desafios da humanidade.
Sonia Racy se formou em Administração de Empresas pela Faculdade Mackenzie, mas seu primeiro estágio acabou acontecendo em uma outra área de trabalho. A recém-formada acabou se aventurando no setor de jornalismo, mais precisamente, no Caderno B do Jornal do Brasil, em 1980. Dois anos depois foi contratada pelo então respeitado jornal Gazeta Mercantil, onde ficou por outros três anos na sucursal do Rio. De volta a São Paulo, a repórter trilhou uma carreira ao passar um ano na Folha de S.Paulo. Saiu do jornal, passou por uma experiência em assessoria de imprensa e em 1988 estreou sua primeira coluna no Estadão. No Caderno 2 ficou dois anos cobrindo cultura e em 1991, depois de ter seu primeiro e único filho, criou a coluna Direto da Fonte no Estadão, no Caderno de Economia. Quinze anos depois, voltou pro Caderno 2 montando uma página de “tem de tudo”. A missão era cobrir o poder, seja ele político, econômico, nos esportes, nas artes. Simultaneamente foi convidada para fazer parte do Programa Business da TV Bandeirantes, coluna na rádio CBN depois, na rádio Eldorado. Essas três vertentes de comunicação perduraram por anos até que em 2006 a Direto da Fonte foi transferida para o Caderno 2 do Estadão. Foram 34 anos de coluna diária no jornal, somando doze mil colunas. Sonia ganhou o prêmio Esso por matéria na coluna econômica, ganhou o prêmio Mulher pela coluna no Caderno 2 e ganhou o prêmio Bovespa. Hoje faz entrevistas para o Estadão, é apresentadora do Show Business na BandNews. Uma vida inteira plugada na notícia.
Eliana Martorano é médica, professora-titular de Obstetrícia, coordenadora do Núcleo de Avaliação e Pesquisa para Educação na Saúde (NAPES) da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). É presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, do Global Advisory Committee do National Board of Medical Examiners – NBME/USA e vice-presidente da Comissão Especializada de Pré-Natal da Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). É membro da Academia Paulista de Educação. Atua como facilitadora internacional do Faimer Institute – Philadelphia/USA e compõe o Research Project Review Panel – RP2 da Organização Mundial da Saúde. Foi pró-reitora de Graduação da Unicamp (2017-2021), assessora desta Pró-Reitoria (2013-2014) e codiretora do Instituto Regional de Desenvolvimento Docente para as Profissões da Saúde FAIMER-Brasil (2007-2017). Foi membro-fundadora do Comitê de Desenvolvimento Docente da Association for Medical Education in Europe (AMEE). Recebeu prêmios e condecorações pela sua contribuição na formação de profissionais da saúde e como especialista em Obstetrícia. Apreciadora de arte e cultura.
Guilherme Malzoni Rabello é engenheiro formado pela Universidade de São Paulo (USP) e possui doutorado em Neurociência pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Realizou seu pós-doutorado no Center for Neuro Magnetism da New York University.
Luiz Cunha foi assessor de Comunicação na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) entre 1998 e 2018. É jornalista graduado na Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero em 1981. Atuou na divulgação de projetos de pesquisa científica e tecnológica apoiados pela FAPESP em diferentes áreas do conhecimento desenvolvidos no Brasil e participou da cobertura jornalística da cooperação nacional e internacional de pesquisadores ligados a instituições acadêmicas brasileiras e sediadas nos Estados Unidos, Reino Unido, França, Canadá e Japão.
Francineia Bitencourt Fontes (Francy Baniwa) é mulher indígena, dona de roça, fotógrafa, roteirista, antropóloga, curadora e pesquisadora do povo Baniwa, nascida na comunidade de Assunção, na TI Alto Rio Negro, município de São Gabriel da Cachoeira-AM. Graduada em Sociologia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), mestra e doutoranda em Antropologia Social pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi a primeira mulher indígena brasileira a publicar um livro acadêmico em Antropologia: “Umbigo do mundo: Mitologia, Ritual e Memória Baniwa Waliperedakeenai” (Dantes, 2023). Coordenou (2019 a 2023) o projeto internacional Salvaguarda de Línguas Indígenas Transfronteiriças, apoiado pela UNESCO e pelo Museu do Índio. É catedrática no Instituto de Estudos Avançados Olavo Setubal de Arte, Cultura e Ciência - USP. Coordenadora da Escola Viva Baniwa Wanheke Ipanana wha Walimanai: Casa de conhecimento da nova geração, na comunidade de Assunção, rio Içana. Pesquisadora do Projeto Brazil LAB da Universidade de Princeton (2023 a 2024).
Marina Avila, nascida em São José dos Campos-SP, é fundadora da Editora Wish, produtora editorial (FAENAC, 2012), capista, diagramadora e idealizadora de mais de 25 projetos de financiamento coletivo. Atuando no design desde 2009, já teve a oportunidade de colaborar com diversas editoras e autores brasileiros. É coautora do livro “Crowd, o guia do financiamento coletivo para autores e editores” (2020) e sua publicação mais distribuída e reimpressa é “Contos de fadas em suas versões originais” (2019), da Coleção Áurea, que reúne contos de fadas de várias regiões do mundo. Seu objetivo atual é criar capas e publicações encantadoras, além de ser uma grande admiradora da arte e do trabalho de outros artistas.
Silas Martí é jornalista e crítico de arte, mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo com pós-graduação em História da Arte na Universidade dos Estudos de Gênova, na Itália, e especialização em Mercado de Arte Contemporânea, no Instituto Sotheby's, em Nova York, vencedor da bolsa Knight-Wallace da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. Está na Folha de S.Paulo desde 2007, onde foi repórter e crítico de arte e correspondente em Nova York. Também já colaborou com publicações nacionais e estrangeiras, como Aperture, Arquitetura e Urbanismo, Artforum, The Art Newspaper, ArtReview, Bazaar Art, Dwell, Frieze, Harper's Bazaar, Surface, Vogue e Zum.
Alexandra Moraes é quadrinista e jornalista. É autora das tiras O Pintinho, publicadas entre 2011 e 2021 na Folha de S.Paulo. A série deu origem a três livros, que saíram pela editora Lote 42 (“O Pintinho - Mais um Filho de Mãe Brasileira”, “O Pintinho - Para Sempre Classe Média” e “Pinte o Pintinho”), e esteve em coletâneas como “O Fabuloso Quadrinho Brasileiro de 2015” (Veneta). Atualmente trabalha como ombudsman na Folha.
Oga Mendonça nasceu em São Paulo, é designer multimídia, videomaker e podcaster. Desenha desde criança, e aos 16 anos teve sua primeira ilustração publicada na Carícia. Como designer e ilustrador já fez trabalhos para a Ed. Abril, Ed. Globo, Todavia, Companhia das Letras, Antofágica, Zahar, Carambaia, MTV, Sesc e Instituto Socioambiental, entre várias outras empresas. Dirigiu reportagens para o site da revista Época, documentários para a Red Bull (e roteiro), clipes para Rico Dalasam e o trailer da série The Get Down, da Netflix. Além disso, é host do podcast Que Que Tá Acontecendo, e é um dos colaboradores do Braincast, podcast do B9.
Rosilene Conceição Maciel ou Rosilene Maciel é designer gráfico, artista visual, professora e pesquisadora em arte e design. Doutora em Design (UEMG 2021), mestre em Gestão Integrada do Território (Univale 2011), especialista em Artes Visuais (UFMG 2009), graduada em Design Gráfico (UEMG 1993), graduada em Artes Visuais (FAVENI 2024), técnica em Artes Gráficas (SENAI 1996). Atualmente leciona nos cursos de Design Gráfico e coordena a Agência Experimental Canguru dos cursos de Design, Publicidade e Propaganda e Jornalismo da Universidade Vale do Rio Doce onde atua também como pesquisadora e orientadora de extensão. Na trajetória artística, coordenou e lecionou no Ateliê de Design Universitário, participou de exposições coletivas de arte, cerâmica e fotografia, ministrou oficinas e minicursos de bordado em fotografia.
Claudio Nakai é formado em Desenho Industrial pelo Instituto Mackenzie em 1995. Trabalhou por 10 anos na Pinacoteca do Estado de São Paulo, no setor de montagem de exposições e programação visual. Desde 2004 trabalha no Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, onde foi assistente de curadoria, coordenador do núcleo editorial e atualmente é responsável pelo núcleo de exposições e programação visual. Colaborou na edição de dezenas de livros e catálogos de artes visuais, além de mais de 250 montagens de exposições de arte no Brasil e no exterior.
Lucia Mindlin Loeb (1973, São Paulo, SP) trabalha com fotografia desde 1991. Buscando um novo suporte para as imagens, começou a investigar e a experimentar a construção de uma série de livros objetos, que utilizam procedimentos tais como repetição de imagens, deslocamentos, sobreposições, cortes e furos, entre outros. Formou-se em Design Gráfico no Centro Universitário Belas Artes, São Paulo (2010). É mestra em poéticas visuais pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo, USP, sob orientação do professor doutor Marco Buti (2014). É doutora em Poéticas Visuais pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo, USP, sob orientação do professor doutor Claudio Mubarac (2019). Atua como designer gráfica, fotógrafa e artista visual.
Sonia Gomes nasceu em Caetanópolis, no interior de Minas Gerais, em 1948. Sua relação com a arte resultou de uma necessidade permanente, que a levava a produzir uma ampla gama de criações têxteis sem que tivesse acesso a um canal de circulação. A inserção de sua obra no campo da arte contemporânea resulta da ambição de recriar o mundo ao seu redor por meio de gestos de cuidado, começando pela intimidade do corpo, da roupa e da casa. Ela vive e trabalha em São Paulo. Sonia tem sua obra tecida na duração do tempo. A artista elege materiais que trazem suas próprias cores, texturas, caimentos e um conjunto indefinível de memórias. Cada tecido, roupa e adereço que ela utiliza percorreu uma trajetória própria, sendo vestido, guardado e trocado antes de passar uma transformação em seu ateliê. Por meio da combinação de ações como amassar, torcer, esticar, tensionar, suspender e embrulhar, Gomes faz da costura uma espécie de desenho. Seus gestos produzem traços e, ao mesmo tempo, fixam estágios do manuseio dos tecidos, vinculando, equilibrando e associando peças em um corpo que, como em crescimento, gradualmente toma forma, estabelecendo relações com o espaço circundante.
Juliana Di Fiori Pondian é professora de Linguística na Universidade Federal Fluminense – RJ, Brasil, onde desenvolve pesquisas voltadas à linguística da escrita (grafemática), à semiótica, à tradução e à poesia. Também é tradutora de línguas clássicas e modernas e, em 2018, fundou a Syrinx – Biblioteca de Invenção, editora voltada unicamente à publicação da tradução-arte, onde coordena projetos associando o processo editorial à tradução da literatura experimental. Em 2021, concluiu o pós-doutorado na Universidade de São Paulo, Brasil, sobre poesia visual e foi uma das idealizadoras e organizadoras da Jornada Internacional de Poesia Visual, evento que já reuniu mais de 500 poetas e pesquisadores de todo o mundo, em duas edições (2021 e 2023).
Lubi Prates (1986, São Paulo/SP) é poeta, tradutora, editora e curadora de Literatura. Tem quatro livros publicados (“coração na boca”, 2012; “triz”, 2016; “um corpo negro”, 2018; “até aqui”, 2021). “um corpo negro” foi contemplado pelo PROAC com bolsa de criação e publicação de poesia e, além de ter sido finalista do 4º Prêmio Rio de Literatura e do 61º Prêmio Jabuti, também foi traduzido e publicado na Argentina, Colômbia, Croácia, Estados Unidos, França, Portugal e Suíça. "até aqui" foi finalista do 64º Prêmio Jabuti. Traduziu autoras como Maya Angelou, Audre Lorde, June Jordan, Lucille Clifton, Dionne Brand, Flora Nwapa, entre outras. Foi jurada do Prêmio Sesc de Literatura, Prêmio Oceanos e Prêmio Jabuti. É doutora em Psicologia do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (USP).
Robertson Frizero é escritor, tradutor e professor de Criação Literária. Carioca de nascimento, iniciou sua carreira literária em Porto Alegre e hoje vive em Florianópolis. Publicou romances, contos, poesia, dramaturgia e literatura infantil. Seu mais famoso romance é o premiado "Longe das Aldeias" (Dublinense, 2015), finalista do Prêmio São Paulo de Literatura e do Prêmio Açorianos de Literatura e premiado como Romance do Ano pela Associação Gaúcha de Escritores (AGES); o livro teve seus direitos de tradução vendidos para o árabe e o farsi e foi finalista do Prêmio Jabuti para Livro Brasileiro Publicado no Exterior. Seu infantil “Por que o Elvis Não Latiu?” (8INVERSO, 2010) ganhou o Prêmio Crescer. É mestre em Letras pela PUCRS. Esta é sua quarta participação como jurado no Prêmio Jabuti.
Carlos Vogt, poeta e linguista, é pós-graduado em Teoria da Literatura e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo, mestre em Linguística Geral e Estilística do Francês, pela Universidade de Besançon, na França, e doutor em Ciências pela Universidade Estadual de Campinas, Unicamp. Recebeu em 2005 a comenda da Ordem do Mérito Científico, da Presidência da República do Brasil, e o título de doutor honoris causa da École Normale Supérieure de Lyon, na França. Desde setembro de 2011, ocupa a Cadeira 23 da Academia Campinense de Letras. Desde setembro de 2022, ocupa também a Cadeira 15 da Academia Paulista de Educação. É professor emérito da Unicamp, pesquisador emérito do CNPq, coordenador do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor). De 2018 a 2021, foi presidente do Conselho Científico e Cultural do Instituto de Estudos Avançados (IdEA), da Unicamp, onde foi reitor no período de 1990 a 1994. Publicou vários livros e inúmeros artigos e ensaios em jornais, revistas em órgãos especializados nacionais e internacionais. É diretor de redação da revista de divulgação científica ComCiência (http://www.comciencia.br) e foi editor-chefe da Ciência e Cultura (http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php), revista da SBPC, por dois períodos (2002 - 2010 e 2018 - 2021). Foi coordenador cultural da Fundação Conrado Wessel, de 2007 a 2017, da qual, hoje, é diretor-presidente, além de ter retomado a função de coordenador cultural. Foi presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), de 2002-2007, secretário de Ensino Superior do Estado de São Paulo, de 2007 a 2010 e presidente da Fundação Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), de 2012 a 2016, da qual é um dos fundadores.
Liniane Haag Brum, nascida em Porto Alegre, é escritora, docente e pesquisadora em literatura e testemunho. Autora de “Antes do Passado, o silêncio que vem do Araguaia” (Arquipélago, 2012), “O Caranguejo” (Patuá, 2017), “Pós-Paisagem” (Telucazu, 2022) e “A Hóspede” (Telucazin, 2024). Integra a antologia “Clarões Manifestos, haicais brasileiros” (Bestiário, 2022). É doutora em Teoria e História Literária (Unicamp), mestre em Literatura e Crítica Literária (PUC/SP) e graduada em Comunicação Social (PUC/RS). Realizou pesquisas na Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne, na França, e na Universidad de Valencia, na Espanha. Foi selecionada para linhas de fomento da Funarte e do ProAC e, em 2021, agraciada com o Prêmio Trajetórias Culturais MestraSirley Amaro: Diversidade Linguística, Livros, Leitura e Literatura.
Paulo Franchetti nasceu em Matão (SP) em 1954. Publicou, no Brasil, entre outros, “Alguns aspectos da teoria da poesia concreta”, “Nostalgia, exílio e melancolia - leituras de Camilo Pessanha”, “Estudos de literatura brasileira e portuguesa”, “Crise em crise – notas sobre poesia e crítica no Brasil contemporâneo”, “Sobre o ensino de literatura” e “Haikai – antologia e história”. Em Portugal, a edição crítica da “Clepsydra” e “O essencial sobre Camilo Pessanha”. É também autor da novela “O sangue dos dias transparentes”, e dos livros de poemas “Oeste/Nishi”, “Escarnho”, “Memória futura”, “Deste lugar” e “Toques”. Aposentou-se em 2015 como professor titular da Unicamp. De 2002 a 2013, dirigiu a Editora dessa universidade. É pesquisador 1B do CNPq.
Fernando Piccinini é CCO da Rino & Partners, escritor, psicanalista e palestrante. Tem 64 anos de idade e 50 anos de experiência em criação. Participa de projetos para os principais anunciantes do país. É vencedor de importantes premiações nacionais e internacionais destacando o Profissionais do Ano (duas vezes) e o Hall of Fame – Clio Awards (duas vezes). Cursou a Escola de Comunicação e Artes – USP e é psicanalista formado pelo Instituto DEEP. Membro do Conselho de Administração da Abrale – Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia, Membro do Conselho da Biblioteca Mário de Andrade e foi também jurado do Prêmio Jabuti 2023 – Categoria Crônicas. Seus livros publicados: “Boletim de Existência” (Poemas), “Caetano de Campos” (Ensaio poético-fotográfico), “Boas Palavras e Boas Novas Palavras” (Crônicas), “Catedral da Sé” (Ensaio poético-fotográfico, finalista do Prêmio Jabuti). Fernando é criador e apresentador do Programa BOAS PALAVRAS na Rádio Bandeirantes.
Maria Tereza Rangel é mestra (PUC-SP) e doutora em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP/Sorbonne, 2018). Bacharel e licenciada em Letras (Português e Espanhol) pela FFLCH da USP. Professora por 14 anos em escolas da rede particular. É editora, consultora do Banco Mundial, tendo atuado na SEMTEC do Ministério da Educação e na Secretaria de Educação do Estado de S. Paulo. Também autora de materiais didáticos, curadora de espaços para jovens na Bienal Internacional do Livro e sócia-diretora da Nuvem projetos editoriais e culturais.
Mirian Ines Ibañez é jornalista, editora, tradutora e sócia da empresa Contextos Consultoria e Textos (projetos, conteúdo, ghost writer e media training). Formada em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero. Cursou História na USP. Trabalhou na Editora Globo (Época e Pequenas Empresas Grandes Negócios), Jornal da Tarde, TVs Bandeirantes e Cultura, Fundação Armando Álvares Penteado, Duetto Editorial (História Viva). Seus clientes: Metanoia, Tempo&Memória, Telefônica Empresas, Editoras Planeta, Ediouro, Geração, Ática, Novo Conceito, Leya, Faro Editorial, Fundação Padre Anchieta (para Centro Paula Souza), Câmara Brasileira do Livro (jurada do Prêmio Jabuti, em 2018 e 2022). Algumas traduções: “A filosofia de Merlí”, Héctor Lozano e Rebecca Beltrán e “Caiu do céu”, de Heidi W. Durrow.
Aline Franca é bibliotecária, pesquisadora, mestre em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (PPGB-UNIRIO) e idealizadora da Livraria Maracá. Atualmente está como coordenadora geral de Leitura e Bibliotecas no Ministério da Cultura.
Irene Vida Gala é diplomata. Especializou-se nas relações Brasil - África e publicou o livro "Política Externa como Ação Afirmativa. Projeto e Ação do Governo Lula na África - 2003/2006". Serviu em postos no continente africano, bem como na Missão do Brasil na ONU e no Consulado do Brasil em Roma. Foi embaixadora do Brasil em Gana, entre 2011 e 2017. No Escritório de Representação do Ministério das Relações Exteriores em São Paulo (ERESP) lançou o Projeto MONUEM - ERESP, com o propósito de levar simulações do Modelo ONU a alunos da escola pública de São Paulo. Foi a primeira presidenta da Associação das Mulheres Diplomatas Brasileiras, até julho de 2024, quando desempenhou ativo papel em defesa da promoção da equidade e paridade de gênero no Itamaraty e no serviço público federal.
Uriã Fancelli é analista de política internacional com vasta experiência em cenários globais. Mestre em European Studies and Culture pelas renomadas Universidades de Groningen (Países Baixos) e Estrasburgo (França), e formado em Relações Internacionais pela FAAP, ele é autor do livro "Populismo e Negacionismo", atualmente em sua segunda edição e com prefácio do Embaixador Rubens Ricupero. Com experiência na seção política da Delegação da União Europeia no Brasil, Uriã desenvolveu um interesse especial por conflitos internacionais, democracia e eleições ao redor do mundo, temas centrais em suas análises. Suas colaborações abrangem veículos de destaque que cobrem América Latina, Ásia, África e Europa. Atualmente, é comentarista e colunista de política internacional na CNN Portugal e atua como apresentador do podcast Flow News Internacional.
Alberto Pfeifer é pesquisador colaborador do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP). Coordena o Grupo de Análise de Estratégia Internacional em Defesa, Segurança e Inteligência (DSI), da Escola de Segurança Multidimensional (ESEM), Instituto de Relações Internacionais (IRI/USP). Pela USP, é graduado em Direito e em Engenharia Agronômica, Mestre em Economia Aplicada e Doutor em Geografia Humana. É mestre em Relações Internacionais pela The Fletcher School of Law and Diplomacy (EUA). Realizou estudos de doutoramento na Ohio State University, na Universidade da Califórnia, Berkeley, e na Faculdade de Direito da USP. É especialista em Desenvolvimento da Primeira Infância, programa conjunto da Graduate School of Education da Harvard University e da Faculdade de Medicina da USP.
Eduardo Jardim nasceu no Rio de Janeiro em 1948. Estudou filosofia na PUC-Rio, onde fez o mestrado, e doutorou-se pela UFRJ, em 1983. Foi professor do Departamento de Filosofia da PUC-Rio até 2012. Publicou os livros: “A brasilidade modernista - sua dimensão filosófica” (Rio de Janeiro: Ponteio/PUC, 2016), “Limites do Moderno” (Rio de Janeiro, Relume Dumará, 1999), “Mário de Andrade – a morte do poeta”, (Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005), “A duas vozes – Hannah Arendt e Octavio Paz” (Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007), “Hannah Arendt: pensadora da crise e de um novo início” (Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011), “Eu sou trezentos – Mário de Andrade – vida e obra” (Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2015) - (Prêmio Jabuti de melhor livro de não ficção, 2016), “Tudo em volta está deserto” (Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2017), “A doença e o tempo” (Rio de Janeiro, 2019). Organizou coleções e livros de autoria coletiva. Publicou artigos em várias áreas, como filosofia política, estética, pensamento brasileiro.
Fernando Schüler é professor do Insper, em São Paulo, doutor em Filosofia e mestre em Ciências Políticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com pós-doutorado pela Universidade de Columbia, em Nova Iorque. É especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e especialista em Gestão Cultural e Cooperação Ibero-americana pela Universidade de Barcelona (UB). Foi secretário de Estado da Justiça e do Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul, diretor da Fundação Iberê Camargo e diretor do Ibmec, no Rio de Janeiro. É criador e curador do Projeto Fronteiras do Pensamento. Possui longa experiência nas áreas de gestão cultural. É colunista da revista VEJA e do Grupo Bandeirantes de Comunicação.